30 de maio de 2011 • 20h25 Notícia
Livro de Hamilton Werneck |
Norberta Jesus Mota, 50 anos, chegou à escola por volta das 9h e foi barrada pela vigia Marileide Lima. "Ela dizia que os alunos estavam fazendo 'zoada' demais", afirmou. Minutos depois, a vigilante avistou a mulher no pátio. "Os alunos correram para dentro das salas e, quando eu me aproximei, ela mostrou a faca e ameaçou a mim e a uma outra pessoa conhecida dela, que tentou acalmá-la", disse.
Enquanto as mulheres tentavam contornar a situação, a Guarda Municipal foi chamada e conseguiu dominar Norberta. Ela foi levada para a Delegacia da Mulher. Para a delegada Ana Virginia Paim, Norberta disse que "tinha ido pegar uma pessoa" e demonstrou ter problemas mentais. "Ela tem um discurso desconexo, desorientado. A fala não é coerente", afirmou a delegada.
Diante do quadro de perturbação da mulher, a delegada a encaminhou ao Hospital Colônia Lopes Rodrigues, onde passará por avaliação. Uma filha de Norberta esteve na delegacia e confirmou que a mãe tem problemas mentais e passou por tratamentos psiquiátricos.
Alunos que não quiseram se identificar confirmaram que a mulher costuma andar pela rua falando sozinha e que é agressiva. A coordenadora da escola, Luciene Santos, afirmou que durante o restante da manhã as crianças se mostraram apreensivas. Antonia dos Santos, mãe de alunos de 13 e 10 anos, diz que os meninos chegaram em casa comentando o fato e fazendo relação com o massacre de Realengo, no Rio de Janeiro, que deixou 12 alunos mortos em abril. "Eles ficaram com medo", disse.
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Agência A Tarde
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