sexta-feira, 5 de julho de 2013

A face das aulas do futuro que já chegou.

Do EducAÇÃO BR.

Há ainda professores resistentes às mudanças metodológicas que gritam e em protestos entram a força nas salas de aula, o uso do celular em sala por parte dos estudantes que tanto inferniza e de fato atrapalha principalmente na concentração tanto do discente quanto do docente é uma constante. Entretanto é impossível desconsiderá-lo, professores que ainda ousam viver em suas metodologias do recente século passado, onde talvez em seus meados não imaginasse o uso de tecnologias em plena sala de aula de forma tão fácil e cotidiana praticamente por quase todos nela presente.

Está ficando comum o uso do notbook, tablet, celular com usos pedagógicos, cognitivos por parte dos estudantes, a cena de estudantes usando a internet móvel e fotografando o quadro ao invés de anotarem tudo nos cadernos é uma escancarada noção do que virá daqui a não muito tempo. Os mais resistentes e tradicionais dizem que é pela preguiça de escrever ou de ler, fazer pesquisas que eles estão usando essas ferramentas em sala, enlouquecendo o tradicionalismo eles mal ou bem estão apenas vivendo desde sempre o mundo em que vieram.

Trata-se de um choque entre professores analógicos, outros que são migrantes digitais e os nativos digitais, conflitos de gerações. Como em qualquer trabalho moderno, o professor querendo ou não, gostando ou não, precisa usar em alguma etapa do seu trabalho os instrumentos e ferramentas da informática nas novas tecnologias educacionais, portanto resistir é se machucar na imposição de um passado que nem nas aulas ou conteúdos mais teóricos ou tradicionais que não se aplicam mais na íntegra e que ainda assim são pelo molde de seus resistentes ministradores, pois ao passo que o futuro chega, as inovações didáticas devem seguir para evitar anacronismos e atrasos didáticos metodológicos perante ao público da chamada geração Y - Z.

Assim como conteúdos mudam em volume e em qualidade muito mais que ha vinte anos, as formas e modos de ensino também sofreram diversas transformações, salvos alguns aspectos didáticos ainda conservados, principalmente aqueles que norteiam a disciplina, a exposição verbal dos conteúdos, por exemplo, de um professor que domina bem e articula os conteúdos a uma verbalização flexível e preparada para absorção das diferentes turmas em seus mais variados níveis, parece que nunca sairá de moda, parece que nenhum programa poderá substituir um professor que saiba verbalizar conteúdos e responder de forma entendível as mais variadas perguntas a eles referentes, sendo assim o bom professor como uma “ferramenta de busca” ainda muito eficaz.

O próximo passo será a universalização do uso das tecnologias que transformará de vez os espaços escolares, um computador por estudante, lousas digitais, programas e recursos digitais para tudo em sala de aula será uma realidade global não daqui a tanto tempo.

Professores já utilizam blogs, sites e as mídias sociais em seus trabalhos com os estudantes. O Facebook:
Criada em fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, ex estudante da Universidade de Harvard, esta mídia se agigantou e se tornou um fenômeno em numero de usuários em todo mundo, sendo o Brasil, pais de destaque em número de contas. Praticamente todos o utilizam, professores e estudantes, alguns muitos estão o tempo todo logados em constante on line, postando, curtindo, compartilhando fotos, vídeos, textos, opiniões.

Então por que não usar este recurso a favor da educação? Muito se fala no poder alienante do Face, mas também no poder revolucionário, a chamada revolução árabe teria se organizado a partir das redes sociais. Como qualquer recurso de informação e comunicação a internet pode ser usada com ou sem qualidade, como algo aberto, universal, o individuo real será nele a sua extensão virtual de forma que trabalhando o virtual se trabalha o real e vice e versa, aparando claro, as devidas arestas deste processo.
Exemplo de post de um professor de história sobre o conteúdo Ditadura Militar. Com o título de "Saudades da Ditadura Militar" o vídeo que mostra a opinião de um jornalista em TV aberta sobre a nossa atual democracia e a sua visão crítica em meio a comparações e análises com o período do regime militar traz para o Face-Aula um debate que ganha vida nas posições dos estudantes. Cabendo ao professor orientar o pensar sobre os vários ângulos e lados da história!

De fato o uso do Facebook no ensino já é uma realidade e tende a se expandir, pode aproximar os estudantes dos seus professores e o que mais importa, dos conteúdos, pois alguns professores exploram bem a ferramenta postando conteúdos relevantes que podem ir além dos conteúdos escolares programáticos, se encontrando com questões sociais, políticas, éticas e morais, assim com em sala de aula, cabendo ao professor um papel de orientador e mediador dos debates, discussões e polêmicas geradas que com certeza estarão conectadas e com vida bilateral quase própria, entre salas de aulas-conteúdos e Facebook-internet, isso já acontecendo sem o professor se envolver, sendo um convite irrecusável ao educador fazer parte desse processo quase inevitável.