terça-feira, 10 de maio de 2011

Pernambuco tem 16,73% dos analfabetos brasileiros


Veja a taxa de analfabetismo em cada estado segundo o Censo 2010 do IBGE


Estado


(%)


Estado


(%)


Estado


(%)

Estado
Distrito Federal
3,25
Santa Catarina
3,86
Rio de Janeiro
4,09
São Paulo
4,09
Rio Grande do Sul
4,24
Paraná
5,77
Mato Grosso do Sul
7,05
Goiás
7,32
Espírito Santo
7,52
Minas Gerais
7,66
Mato Grosso
7,82
Amapá
7,89
Rondônia
7,93
Amazonas
9,60
Roraima
9,69
Pará
11,23
Tocantins
11,88
Acre
15,19
Bahia
15,39
PERNAMBUCO
16,73
Sergipe
16,98
Ceará
17,19
Rio Grande do Norte
17,38
Maranhão
19,31
Paraíba
20,20
Piauí
21,14


BRASIL
9,02

Fonte: Censo 2010 - IBGE



Pernambuco entre os dez piores no índice de analfabetismo

O Nordeste ainda figura como a região com o maior número de analfabetos do Brasil, segundo o Censo 2010, divulgado pelo IBGE. Pernambuco ocupa a oitava pior colocação no ranking. A pesquisa apontou que o país tem 14.612.183 de analfabetos entre mais de 162 milhões de brasileiros com mais de dez anos de idade, o que representa 9,02% da população a partir desta faixa etária. Do total, 9,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever vivem em áreas urbanas e 5,2 moram em zonas rurais.

Com 17,6%, a população nordestina tem a maior taxa regional de analfabetos com mais de 10 anos. No Norte, o índice registrado foi de 10,6%. O Centro-Oeste tem 6,6% dos analfabetos do país, enquanto o Sudeste, o índice é de 5,1%.

No Sul, a taxa de analfabetismo registrada foi de 4,7%, de acordo com o levantamento, a menor do país. Entre os estados, o maior índice de analfabetismo foi registrado em Alagoas, com 22,52% da população acima de dez anos de idade. Em seguida aparecem Piauí (21,14%) e Paraíba (20,20%).

Além de pagar o pior salário do país aos professores da educação básica, Pernambuco tem 16,73% dos analfabetos brasileiros, um índice maior que o de estados da Região Norte, como Acre e Pará, cuja arrecadação e PIB são menores, segundo dados do IBGE.

Os menores índices foram do Distrito Federal (3,25%), seguido por Santa Catarina (3,86%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambos com o índice de 4,09%).

Escrito por Mellyna Reis

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