terça-feira, 1 de março de 2011

Protesto contra ministro marca início das aulas na UFPE

Foto: Reprodução TV Globo
Do educAÇÃO BR
Os universitários são estudantes de certa forma conscientes, ou pelo menos sempre encontramos grupos, partidários ou não, mas ainda, e como deve ser um estudante de ensino superior, politizado. Isso acontece mais nas universidades públicas, por exemplo, quando medidas que os governos sempre dizem ser de investimento, são colocadas no ensino básico, é muito mais difícil encontrar resistência por parte do alunado, falta a critica, falta consciência politica, por isso entre outros fatores de ordem politica, os governos investem mais no ensino superior e praticamente sucateiam a educação básica.
No entanto, o governo garante o acesso ao ensino superior com sua politica de cotas e festeja, colocando isso para população como um avanço, mas na verdade o governo empurra esses estudantes que se formam precariamente no ensino médio público, com direito a polêmica no ENEM, sobre sua validade, eficácia e qualidade para o ingresso na universidade. Processo que afeta obviamente de forma gradual a qualidade dos futuros profissionais que sairão da universidade pública. Essas vaias podem servir de alerta, que o caminho que o MEC está traçando desde o governo Lula e continuando no mandato Dilma, pode se transformar em um grande abismo no futuro.
Esse governo tem que investir pesado na educação de forma global em todos os níveis de ensino, principalmente na base, não o contrário. E sobre o RU (Restaurante Universitário), uma obra que iniciou em 2006 e ficou pronta somente agora, atenderá a minoria de forma gratuita e cobrará R$ 3,00 aos demais, quando em outras universidades do Brasil, o bandeijão é a metade desse preço, É PARA O MINISTRO LEVAR VAIA MESMO, HUUUUUUUUUUUU!!!!

Da Redação do pe360graus.com
Fernando Haddad foi vaiado por um grupo de estudantes ao chegar para acompanhar a aula inaugural

O início das aulas para os estudantes calouros da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi marcado por protesto. O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi vaiado ao chegar na aula inaugural no auditório do Centro de Convenções da UFPE, nesta segunda-feira (28).
Ele chegou quase uma hora depois do início da solenidade e foi vaiado por um pequeno grupo de alunos. Eles receberam o ministro com cartazes e um megafone. O protesto foi focado contra o preço de R$ 3 para refeição no restaurante universitário, que foi inaugurado em seguida.
Haddad não se incomodou com o protesto e ressaltou a importância da inclusão social, que permitiu a entrada de um número maior de alunos da rede pública nas universidades federais.
Na ocasião, o ministro comentou os problemas que aconteceram na matrícula da UFPE este ano, quando alguns alunos aprovados não conseguiram se matricular porque teriam optado pelo incentivo social sem ter direito a ele.
“Eu acompanhei pela imprensa e compreendi as explicações da universidade. Quando o aluno não consegue comprovar as suas declarações, ele obviamente não pode ser beneficiado pelo bônus que é dado ao aluno de escola pública. É um procedimento que, apesar de causar algum transtorno, é adequado porque a universidade é obrigada a respeitar seu novo edital”, afirmou Fernando Hadad.
Após a aula inaugural, Fernando Hadad conheceu o novo restaurante universitário. Ele descerrou a placa e, em seguida, almoçou no local. O restaurante fica na avenida dos Reitores e vai oferecer 3,8 mil refeições diárias, subsidiadas a estudantes da UFPE. Ele funcionará de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h e das 17h às 19h.
Cerca de 15, mil alunos de baixa renda foram cadastrados e terão isenção total no almoço e outros 400 para isenção total no jantar. Os demais estudantes pagarão R$ 3 pela refeição. Apenas alunos cadastrados, isentos ou não, poderão frequentar o restaurante.
APERFEIÇOAMENTO DO ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deverá ser aperfeiçoado a cada ano. Foi o que garantiu Fernando Hadad durante a sua visita à Universidade Federal de Pernambuco.
“Os problemas de 2010 foram infinitamente menores do que em 2009, sobretudo no que diz respeito à segurança. Acho que o Inep conseguiu contornar bem, tanto que a matrícula está ocorrendo normalmente, no cronograma previsto. Isso é um processo de evolução e sempre vai haver espaço para melhora em um exame nas dimensões que o Enem tomou”, disse o ministro da Educação.

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