Há ainda professores
resistentes às mudanças metodológicas que gritam e em protestos entram a força
nas salas de aula, o uso do celular em sala por parte dos estudantes que tanto
inferniza e de fato atrapalha principalmente na concentração tanto do discente
quanto do docente é uma constante. Entretanto é impossível desconsiderá-lo,
professores que ainda ousam viver em suas metodologias do recente século
passado, onde talvez em seus meados não imaginasse o uso de tecnologias em
plena sala de aula de forma tão fácil e cotidiana praticamente por quase todos
nela presente.
Está ficando comum o
uso do notbook, tablet, celular com usos pedagógicos, cognitivos por parte dos
estudantes, a cena de estudantes usando a internet móvel e fotografando o
quadro ao invés de anotarem tudo nos cadernos é uma escancarada noção do que
virá daqui a não muito tempo. Os mais resistentes e tradicionais dizem que é
pela preguiça de escrever ou de ler, fazer pesquisas que eles estão usando
essas ferramentas em sala, enlouquecendo o tradicionalismo eles mal ou bem
estão apenas vivendo desde sempre o mundo em que vieram.
Trata-se de um choque
entre professores analógicos, outros que são migrantes digitais e os nativos
digitais, conflitos de gerações. Como em qualquer trabalho moderno, o professor
querendo ou não, gostando ou não, precisa usar em alguma etapa do seu trabalho
os instrumentos e ferramentas da informática nas novas tecnologias
educacionais, portanto resistir é se machucar na imposição de um passado que
nem nas aulas ou conteúdos mais teóricos ou tradicionais que não se aplicam mais na íntegra e que ainda assim são
pelo molde de seus resistentes ministradores, pois ao passo que o futuro chega, as inovações
didáticas devem seguir para evitar anacronismos e atrasos didáticos metodológicos perante ao público da chamada geração Y - Z.
Assim como conteúdos mudam em volume e em qualidade muito mais que ha vinte anos, as formas e modos de ensino também sofreram diversas transformações, salvos alguns aspectos didáticos ainda conservados, principalmente aqueles que norteiam a disciplina, a exposição verbal dos conteúdos, por exemplo, de um professor que domina bem e articula os conteúdos a uma verbalização flexível e preparada para absorção das diferentes turmas em seus mais variados níveis, parece que nunca sairá de moda, parece que nenhum programa poderá substituir um professor que saiba verbalizar conteúdos e responder de forma entendível as mais variadas perguntas a eles referentes, sendo assim o bom professor como uma “ferramenta de busca” ainda muito eficaz.
O próximo passo será a
universalização do uso das tecnologias que transformará de vez os espaços
escolares, um computador por estudante, lousas digitais, programas e recursos
digitais para tudo em sala de aula será uma realidade global não daqui a tanto
tempo.
Professores já utilizam
blogs, sites e as mídias sociais em seus trabalhos com os estudantes. O Facebook:
Criada em fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg,
ex estudante da Universidade de Harvard, esta mídia se agigantou e se tornou um
fenômeno em numero de usuários em todo mundo, sendo o Brasil, pais de destaque
em número de contas. Praticamente todos o utilizam, professores e estudantes,
alguns muitos estão o tempo todo logados em constante on line, postando,
curtindo, compartilhando fotos, vídeos, textos, opiniões.
Então por que não usar este recurso a favor da
educação? Muito se fala no poder alienante do Face, mas também no poder
revolucionário, a chamada revolução árabe teria se organizado a partir das redes
sociais. Como qualquer recurso de informação e comunicação a internet pode ser
usada com ou sem qualidade, como algo aberto, universal, o individuo real será
nele a sua extensão virtual de forma que trabalhando o virtual se trabalha o
real e vice e versa, aparando claro, as devidas arestas deste processo.
Exemplo de post de um professor de história sobre o conteúdo Ditadura Militar. Com o título de "Saudades da Ditadura Militar" o vídeo que mostra a opinião de um jornalista em TV aberta sobre a nossa atual democracia e a sua visão crítica em meio a comparações e análises com o período do regime militar traz para o Face-Aula um debate que ganha vida nas posições dos estudantes. Cabendo ao professor orientar o pensar sobre os vários ângulos e lados da história!
De fato o uso do Facebook no ensino já é uma
realidade e tende a se expandir, pode aproximar os estudantes dos seus
professores e o que mais importa, dos conteúdos, pois alguns professores
exploram bem a ferramenta postando conteúdos relevantes que podem ir além dos conteúdos
escolares programáticos, se encontrando com questões sociais, políticas, éticas
e morais, assim com em sala de aula, cabendo ao professor um papel de orientador e mediador dos debates,
discussões e polêmicas geradas que com certeza estarão conectadas e com vida
bilateral quase própria, entre salas de aulas-conteúdos e Facebook-internet, isso já acontecendo sem o professor se envolver, sendo um convite irrecusável ao educador fazer parte desse processo quase inevitável.
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