quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Escola e a Independência do Brasil. Projeto trabalha formação política na escola

 
Dhiogo Rezende para o educAÇÃO BR


Em qualquer nação edificada na conquista da democracia, a mesma é ou se tornará o reflexo das relações que seus cidadãos têm com o processo eleitoral. Assim, somos o que escolhemos para a nossa população, o país é ou será o resultado das urnas. Ao escolhermos péssimos candidatos, ou nem se quer escolhemos (outros podem escolher para nós), ou não sabemos as funções dos cargos políticos e como funcionam os governos ou ainda pior, vendemos o voto, a nossa nação, nossa pátria será espelho dos erros cometidos nas eleições.
A democracia é uma grande conquista da humanidade, um direito pleno na nossa vida política e social, um poder acessível a todos que constituem nossa sociedade, como todo poder trás responsabilidades, “o poder do povo” não é diferente. Saber usá-lo é deveras importante para o bem coletivo, o bem estar social.
A corrupção é o “anticristo da república” e muitos brasileiros deixam-se levar por falta de informação, ausência de conhecimento, este que acessa a falta de consciência ou pela sua natureza corruptível, perdendo assim muitos benefícios reais para as suas famílias, vidas que tendem a continuar nas mesmas condições depois da eleição e o pior, há grandes chances de o mesmo processo se repetir após quatro anos e perdurar por gerações.
As escolas brasileiras que obviamente sofrem muito com os resultados ruins das urnas, da falta de verbas a manutenção da ignorância que refaz o ciclo da corrupção, contudo, ainda são espaços do saber, de luta contra todas as mazelas sociais. As instituições escolares têm o dever de trabalhar essa temática (conscientização política) trazendo reflexão, luz para um debate consciente que deve acontecer várias vezes ao longo dos quatro anos nas salas de aula, nas ruas, nas praças, casas e não somente no período pré-eleitoral.
Este projeto visa tornar a política propriamente dita, algo mais próximo da vida dos estudantes e de toda a comunidade escolar, levando-os a sair do estágio de “analfabetos políticos” e assim, os inserir definitivamente como eleitores, cidadãos que tem no dedo indicador e no titulo, o direito, a chance e o poder de mudar a realidade nacional, traçando o futuro (melhor) desta grande pátria que nos pariu. Esta oportunidade não pode ser desperdiçada com “verdes, brancos e vermelhos” cegos ou de má fé, a urna eleitoral não é uma lixeira, é preciso ter consciência para melhor escolher nossos caminhos.
 Projeto desenvolvido pelo Professor de História Dhiogo Rezende no Colégio Estadual Buriti em Buriti do Tocantins.

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