O MEC (Ministério da Educação) reconhece os erros nos 7 milhões de livros impressos para servir de material de apoio às aulas na zona rural do país. Ao todo, o governo pagou R$ 13,6 milhões pela impressão das obras.
No total, 200 mil coleções do modelo Escola Ativa, com 35 livros cada uma, foram impressas e distribuídas, o que totaliza 7 milhões de obras. Há páginas em branco, textos sem continuidade, contas matemáticas erradas (um trecho aponta que 10 menos 7 é igual a 4 e outro diz que 16 menos 8 é igual a 6), tabuadas equivocadas e outros problemas.
Em comunicado oficial, o MEC reconhece que “erros de diagramação, editoração e revisão” foram constatados em fevereiro, por especialistas contratados pelo órgão. Com isso, “os professores de educação no campo foram orientados, então, a utilizar somente livros didáticos em suas aulas”.
No entanto, a suspensão do uso do material didático só ocorreu na quinta-feira (2), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após denuncia da imprensa.
Menos de 1%
A nota oficial minimiza o erro ao afirmar que “o programa Escola Ativa atinge a menos de 1% dos estudantes de escolas públicas de educação básica em todo o país”.
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